Cérebro Eletrônico

O cérebro eletrônico faz tudo / faz quase tudo / mas ele é mudo / o cérebro eletrônico comanda / manda e desmanda / ele é quem manda / mas ele não anda / só eu posso pensar / se Deus existe / só eu posso chorar / quando estou triste / só eu / eu cá com meus botões / de carne e osso / eu falo e ouço / eu penso e posso/ eu posso decidir / se vivo ou morro por que / porque sou vivo / vivo pra cachorro

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Location: Rio de Janeiro, Brazil

Beirando a crise dos vinte e poucos anos, com uma infinidade de sonhos, planos, dúvidas e uma estrada pela frente que dá voltas no infinito. Numa eterna busca por respostas e pela compreensão.

Tuesday, September 19, 2006

Não olhe assim

Tire seus olhos dos meus, eu não quero me apaixonar
Ficou em mim o adeus, que deixou esse medo de amar
Eu já amei uma vez e senti a força de uma paixão
A gente as vezes se entrega demais, esquece de ouvir a razão
Não olhe assim não, você é linda demais
Tem tudo aquilo que um homem procura em uma mulher
Não olhe assim, não porque até sou capaz
De atender esse meu coração que só diz que te quer

[Leandro e Leonardo]

Para alguns, apenas uma música sertaneja, brega... mas pra mim, muitas mensagens subliminares.! rs

Quando você tenta se bloquear o máximo o que pode. Quando tenta pegar os atários, sabendo que não adianta fugir do grande caminho da sua vida. Quando tenta colocar todos os defeitos em alguém e percebe que até isso não te faz mal. Quando descobre que o seu medo, na verdade significa não tê-lo. Existe explicação? Não sei, o que existe pra mim agora é novamente a vontade de querer. É como eu digo, a vida é dinâmica!

Friday, August 25, 2006

Tem cheiro de novidade no ar.
Gosto de melancia e um bom chopp escuro.
Cabelo mesclado com palavras.
Vento de liberdade.

É o pensamento que me leva a lugares antes nunca visitados.
É o pensamento que me faz melhor.
Simples assim!

Sunday, August 20, 2006



Despedida

É possível que dentro em pouco os meus olhos se fechem,
que a noite chegue,
e eu nada veja mais por detrás destas pálpebras.
Ruas por onde andei, céus e paisagens de não sei onde,
vozes de todos os timbres, espíritos de todos os povos,
almas transmigradas, almas múltiplas, almas de todas as épocas:
por que rola esta lágrima na minha face?

(Emílio Moura)

Rola! Porque descobrir o quanto o mundo e as pessoas são cruéis dói. Porque durante muito tempo eu busquei algo, que agora se vai por entre meus dedos como areia. Porque é assustador não saber de onde tirar as forças, apesar de saber que elas estão por perto. Tão perto, que é possível sentir. Tão longe, que não consigo segura-las.
Rola, porque despedir-se, algumas vezes, é necessário. E a despedida nem sempre é o meu querer. Mas rola, principalmente, pelo meu não querer.
Muitas descobertas, muitas mudanças pela frente. Esse é o meu querer de hoje. O amanhã a gente pinta.

Blog de cara nova (hum...!) e espero vir aqui mais vezes.
Sem mais.

Sunday, June 11, 2006

Fix you (Coldplay)

When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse

When the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

And high up above or down below
When you're too in love to let it go
If you never try then you'll never know
Just what you're worth

Lights will guide you home
And ignite you bones
And I will try to fix you

Tears stream down your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...

Tears stream down your face
I promise you that I'll learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...

Lights will guide to home
And ignite to bones
And I will try to fix you


Eu confesso, estava sem ânimo para vir escrever, talvez porque não sabia como colocar em palavras tudo o que estou sentindo. Talvez porque escrever me traria lembranças.
Mas hoje, ouvindo essa música, percebi um significado diferente de todas as outras vezes que a ouvi, por isso ela me basta agora.
Sem mais. Melhorando a cada dia.

Wednesday, April 26, 2006

Quero música: dançar, ouvir, sentir. Quero beijo: tocar, morder, sentir. Quero conversa: desabafar, ouvir, sentir. Quero gargalhadas: ficar leve, divertir, sentir. Quero noites enluaradas: brisa, beleza, sentir. Quero rosas vermelhas. Óleo de banho. Abraço. Sussurro. Mãos. Perfume. Sentir. Quero deitar sem hora pra levantar. Quero fondue de chocolate (rs). Quero short e chinelo havaianas. Quero carro em alta velocidade com vidros abertos e som alto. Quero pensar menos, fazer mais. Sentir. Quero quem cuide mais. Quero sentar na areia e ver as estrelas. Quero verde, azul e vermelho. Quero cantar. Correr, andar de bicicleta. Licor de menta. Luzes apagadas, velas acesas. Piscina. Água morna. Cheiro de comida gostosa.
Dança comigo? Me faz bem? Me leva pra dar uma volta? Me faz rir? Me tira desse caos?
Quero me cansar menos, quero menos pessoas cansadas. Quero vida. Sentir!

[Estudando muito, pensando muito, cansada, mas doida por querer.]

Friday, April 14, 2006

Hoje eu não quero me "preocupar com as rimas". Apenas preciso cuspir o que está aqui dentro. Acabei de chegar da Lapa (fui ver a encenação da paixão de cristo). Estava bem, aliás meu dia foi muito bom... pq há muito eu não tinha tempo de ficar juntinho da minha mãezinha. No caminho de volta (estava sozinha) vim cantando "românticos" curtindo aquelas pistas escuras e mal sinalizadas da Av. Brasil. Cheguei em casa, e de repente... um sentimento estranho... é como se eu tivesse tudo e nada ao mesmo tempo... como se estivesse andando em círculos. Acho que um medo. Medo de que as coisas não dêem certo, medo de perder as pessoas que eu amo. Medo da solidão. Medo de encarar o mundo. Então me vem um cansaço... um esgotamento. Eu queria fechar os olhos e ter um descanso muito profundo. Eu senti falta de tantas coisas hj... principalmente falta da fé que eu tanto tinha, e que atualmente eu tenho deixado um pouco em segundo plano. Estou perdida... tentando reencontrar minha espiritualidade, minha fé. Tentando me reencontrar. Saudades de tantas coisas... expectativa por outras. Será que eu acho o que eu procuro? Será... tantas perguntas me invadem...
Não quero que você entenda o que estou sentindo, pq nem eu mesma entendo... Encare como um simples desabafo.... amanhã estarei melhor (assim espero...).

Sunday, April 09, 2006

Lembro-me de todas as pessoas que passaram pela minha vida. Algumas com a mesma velocidade com que os carros estão passando ao meu lado. Na janela de um ônibus, com o vento despenteando meus cabelos, lembro-me das minhas conquistas e de como elas me fizeram amadurecer e valorizar mais a vida. Lembro-me de quantas oportunidades bateram à minha porta e eu as deixei ir, talvez por medo de tentar... talvez porque estivesse ocupada demais (mesmo com coisas ou pessoas inúteis). Lembro-me dos meus amigos. Alguns não eram tão amigos assim, outros foram tão importantes para mim, mas por um tempo limitado, outros ainda me acompanham. Agora, tenho novos amigos. Lembro-me dos meus amores. Puxa, tantos... não amores, paixões! Amor, talvez um. Pessoas entraram e saíram da minha vida levando muito de mim, levando o que tenho de mais precioso: o meu respeito e o meu carinho. Infelizmente não me deixaram nada. Outros me deixaram a vida e levaram talvez uma lágrima sufocada. Chorei, sofri, fiz chorar, fiz sofrer. Me recuperei e comecei tudo de novo. Cansei, desisti, enxerguei um olhar e voltei a sonhar. [ Então me questiono sobre o poder que detalhes pequenos têm de transformar o meu dia, seja pra melhor, seja pra pior]. Lembro-me das besteiras que fiz, dos erros que cometi e dos (poucos) porres que tomei na vida. Felizmente, alguns deles me rendem boas risadas hoje. Lembro das brigas, das discussões (hoje mesmo tive uma...) e lembro também do alívio de fazer as pazes, de pedir desculpas e de desculpar. Poderia dizer tantas outras coisas que me invadem a mente dentro do ônibus. Mas não se faz necesário, porque já sinto a dinâmica da vida. [...] Já sinto que em pouco tempo de vida, eu tive erros e acertos. Perdi e ganhei pessoas. Cresci e amadureci. E a estrada ainda é longa, demais.